O trabalho, uma das instâncias estruturadoras da vida, tem óbvios e incontáveis benefícios. Mas também é fonte de angústia. Por isso, é mais suportável quando se faz o que se gosta. Isso é uma verdade. Mesmo assim, uma coisa é certa: não há trabalho — nem ambiente de trabalho — sem angústia.
É preciso cuidado para não confundir essa realidade com um “não gostar”. Portanto, antes de sair por aí fugindo do seu emprego, pondere: veja se, no seu caso, realmente há incompatibilidade com o ofício ou se suas insatisfações são apenas fruto dessa carga inescapável de angústia.
Por fim, lembre: nem sempre é possível fazer o que se gosta. Mas é possível — e, muitas vezes, preciso — esforçar-se para gostar do que se faz.
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