domingo, 6 de abril de 2014

A Guerra no Trânsito



A violência no trânsito está cada vez maior, são xingamentos e até mesmo agressão física, que infelizmente resulta até em morte.

Reflitam...

Se perguntássemos às pessoas se apreciam as guerras, certamente nos responderiam que as abominam.
No entanto, se não houvesse guerreiros, as guerras fatalmente não se realizariam.
Prova evidente disso são as guerras no trânsito, que tantas e tantas vítimas têm feito no mundo inteiro.
São pais e mães de família que, sob a aparente proteção de um veículo, sentem-se invencíveis e fazem do automóvel um tanque de guerra.
Isso nos faz lembrar uma passagem narrada na Revista Seleções.

Um motorista desses que estão sempre apressados, dirigia seu carro agressivamente e insultava todos que estavam à sua frente.
Agia como se todos tivessem a obrigação de lhe ceder passagem.
Um sobrinho de 6 anos que estava no banco de trás, ouvindo o tio dizer a um que tirasse a carroça de sua frente, a outro perguntar se estava dormindo no volante, entre outros xingamentos, perguntou: 


Tio Bob, por que você permite que as pessoas trafeguem pela "sua" rua?

Tio Bob teve um choque. Diminuiu a velocidade e começou a refletir no que acabara de ouvir da boca de uma criança, fruto da observação do seu comportamento.
Deu-se conta de que realmente estava agindo como se fosse o dono da rua. E o que era pior, ele era uma lição viva ao sobrinho que estava atento a todos os seus movimentos.
Daquele dia em diante, tio Bob adotou o propósito de nunca mais dirigir como se a rua lhe pertencesse.

* * *

Se nós somos daqueles motoristas nervosos, sempre irritados com tudo e com todos, aliviemos um pouco o pé do acelerador e reflitamos sobre a nossa postura.
Além do inconveniente de sermos um exemplo vivo de intolerância para os que nos observam, há o agravante de fomentarmos as guerras no trânsito.

Se sabemos que o trânsito se faz lento em determinadas horas do dia, saiamos mais cedo. Calculemos melhor o tempo que levaremos para nos deslocar de um lugar a outro. E, ainda, lembremos que é melhor perder um minuto na vida do que a vida num minuto.


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