domingo, 27 de maio de 2012

O que seria do azul se todos gostassem do amarelo?


O título deste post é uma frase popular e bastante usada para falar sobre as diferenças, sejam de estilos, gostos, preferências, pensamentos, opiniões.
A verdade é que, na nossa vida (profissional, afetiva, familiar, etc) buscamos sempre um lugar de conforto, um espaço que nos dê segurança para ser simplesmente o que de fato somos, no entanto, encontrar pessoas que são muito diferentes de nós no trabalho ou no estágio, não precisa ser um problema. Ter que se relacionar com pessoas diferentes não é uma experiência exclusiva do universo profissional. Tente se lembrar do primeiro dia de aula, ainda no Jardim de Infância. Você chega à escola e encontra diversas outras pessoas que tem em comum apenas o fato de serem crianças e de estudarem na mesma escola. Cada uma traz consigo a educação que adquiriu com sua família, a cultura que absorveu dentro de casa, e os gostos que desenvolveu naqueles poucos anos de vida.
Logo vieram as surpresas. Esconde-esconde não era a brincadeira favorita de todos e cada um conhece as regras da brincadeira de Barra Manteiga de um jeito diferente. E detalhe: A cor azul, ali, tem sua importância, pois nem todos preferem o amarelo. Há quem prefira o verde, o rosa, o vermelho. Na hora de se apresentar para a turma e para professora na sala de aula, alguns são mais tímidos. Outros, mais espontâneos! Lidar com pessoas diferentes é um fato. Em alguns momentos essas diferenças podem ser extremas. Em outros, mais sutis.
O mais importante é não olhar para a diferença como uma barreira, mas sim, como uma oportunidade de aprendizado e crescimento. O contato com pessoas mais velhas, por exemplo, pode trazer experiência e conhecimento. Afinal de contas, estas pessoas viveram coisas que nós ainda não vivemos. Diversos valores e estilos de pensamento podem gerar riquíssimos debates que, por sua vez, podem proporcionar crescimento mútuo, e, além disso, nos auxiliar a “sair da caixa”, a olhar para as situações com perspectivas diferentes.
Tão importante quanto conviver com o diferente é saber respeitá-lo e por mais clichê que possa soar, nos completamos sim, nas diferenças. Mas toda moeda tem dois lados e pode ser que não haja, efetivamente, identificação entre os seus valores e os valores da empresa. Desta forma, não será saudável, produtivo, satisfatório, nem pra você nem para a organização, a sua permanência ali. Vale a reflexão: Será que os princípios e os valores da empresa são muito diferentes dos meus (o que pode afetar diretamente o meu desempenho e satisfação da empresa quanto ao meu trabalho) ou será que trabalho num lugar no qual as pessoas são muito diferentes de mim (onde posso crescer, aprender coisas novas e lidar com essas diferenças de maneira positiva)?

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