Quando a gente deixa de olhar apenas para o próprio umbigo e de pensar somente em nossos interesses, passamos a enxergar as pessoas à nossa volta, suas necessidades e opiniões. Com isso, crescemos emocionalmente e, assim, nos tornamos pessoas especiais. Depois de refletir a respeito dessa questão, percebi o quanto isso é verdadeiro.
Quem pratica a arte de se doar é, de fato, alguém privilegiado. Afinal, as pessoas especiais não têm medo de ser vulneráveis. Em alguns momentos, é preciso gritar por socorro, pedir companhia, contar com o apoio de um ombro amigo. Pessoas especiais não temem dividir conhecimentos, compartilhar sonhos, idéias e alegrias. Elas sabem que não são únicas, mas que fazem parte de um todo. Por isso, elas têm prazer em estender as mãos e dar colo a quem precisar… A qualquer hora, dia ou lugar. Essas pessoas agem com o coração e sabem que o amor é o que faz a diferença na vida. Assim, sentem-se felizes distribuindo carinho, atenção e respeito.
Como escreveu a poetisa goiana Cora Coralina (1889 – 1995): “Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina". Um grande abraço.
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