domingo, 27 de maio de 2012

Dicas importantes!!


Não é mais novidade que o uso das redes sociais está cada vez mais presente no nosso dia-a-dia. De jovens a executivos, as redes despertam cada vez mais o interesse de usuários que estão em busca de novas amizades, estreitar relacionamentos, notícias e, principalmente, compartilhar idéias, momentos e vivências. Para se ter uma idéia do que estamos dizendo, uma pesquisa realizada pelo IBOPE Nielsen revelou que o planeta gasta mais de 110 bilhões de minutos em redes sociais e blogs, o que equivale a 22% do total de tempo online ou um em cada 4,5 minutos.
O uso massivo da internet gera, por parte dos usuários, a identificação com as redes e a sensação é de estar se relacionando com amigos, parentes e colegas de uma forma mais próxima e rápida. Uma forma de compartilhar os momentos nessas redes é a criação de álbum de fotos. Neles, pessoas divulgam viagens, festas, encontros e conseguem resumir o que se passou no final de semana ou nas férias, através de imagens. Muitas vezes, deixamos de lado o cuidado com o que divulgamos e aí mora o perigo de “falarmos demais”, mesmo sem o uso de palavras. Não tem problema algum freqüentarmos festas, voltarmos para casa de madrugada e passarmos o final de semana com um grupo de amigos. Volto a dizer: jovens, adultos, todos podem e devem usufruir de momentos assim, mas o compartilhamento de informações deve ser cuidadoso.
Pare e pense nas suas redes sociais. Quem são seus amigos? Quem faz parte da sua rede de contatos? Todas essas pessoas podem ver a sua intimidade? Estamos falando de um ambiente sem fronteiras, onde os limites são impostos por nós mesmos. No Orkut ou no Facebook, por exemplo, podemos configurar as atualizações da maneira que achamos melhor e tornar um álbum acessível somente a quem julgamos pertinente. Sim, é prejudicial à imagem fotos de baladas que fogem um pouco das regras de comportamento. Um dia, todo mundo já passou do seu limite e bebeu além do necessário. No entanto, retratar isso e expor em uma rede na qual todos podem ver, comentar e também compartilhar, é arriscado. E convenhamos, é natural que os profissionais que estão em busca de candidatos e se deparam com arquivos assim, se questionem. Não em relação aos nossos atos ou à maneira como achamos ideal nos divertirmos, mas em relação ao senso que não estamos tendo ao compartilharmos momentos, digamos assim, delicados.
O problema não é só o headhunter ou o selecionador ver as suas fotos, já que muitas empresas não utilizam as redes sociais como Facebook e Orkut como ferramentas institucionais de seleção e sim, atração. No entanto, a sua rede de contatos nesses canais pode te favorecer na indicação que um amigo ou colega farão do seu currículo. Você indicaria alguém que se posiciona de maneira inadequada ou que se expõe demais? Você assinaria embaixo da contratação daquele seu amigo na empresa que você trabalha que só posta fotos dele na balada?
A dica é: não expor fotos “queima filme” e, se você quer muito fazer isso, crie álbuns personalizados com acesso restrito. Evite que um headhunter encontre foto sua por aí, trocando os pés pelas mãos. O julgamento é inevitável e o velho ditado é válido: a primeira impressão é a que fica.

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