quinta-feira, 24 de maio de 2012

Do Pessoal ao Profissional - Atitudes e Comportamentos


Opinião e o sentimento que cada um tem por si mesmo. Pense um pouco... Que nota você se dá de zero a dez? Oito, sete, cinco, três? Uh, já entendi.
Por Maria Inês Felippe*
Do Pessoal ao Profissional - Atitudes e Comportamentos
Auto-estima envolve ter consciência de seu valor pessoal, acreditar, respeitar e confiar em si, como você se percebe como pessoa, como reconhece seus pontos favoráveis e os que necessitam ser aprimorados. Tudo isso está diretamente ligado com aquelas palavrinhas positivas ou negativas que escutamos desde a infância. Um segredo, aquelas críticas que você ouvia de na sua infância, juventude pode ser, hoje, a sua maior virtude, pense nisso. Exemplo: Você é teimosa(o). Talvez a sua teimosia seja sua maior virtude.

O homem pode e deve ser considerado como sendo o reflexo da sua mente devendo ser íntegro com ele mesmo sendo o que realmente ele é e não o que parece ser. Hoje vivemos a troca do ser pelo parecer. As atitudes, os comportamentos apresentam sempre a combinação dos seguintes estados: razão (hemisfério cerebral esquerdo) e emoção (hemisfério cerebral direito) podendo sofrer influência de um dos lados na vida, conduta, forma de ver o mundo favorecendo um percepção distorcida da realidade dificultando os relacionamentos interpessoais e é esse aspecto que tenho ressaltando constantemente nos treinamentos de Mapeamento cerebral e conduta pessoal.
O cérebro funciona como o elo entre o corpo e a mente, pertence ao sistema nervoso, sendo seu órgão principal, veja só isso! Como diz Stretut: “Quando os homens fracassam, o que lhes faltou não foi inteligência: foi paixão”. Muitas vezes nos apaixonamos pelo outro, pelo trabalho, vivemos em função dos outros, do que as pessoas querem de nós, dos papéis que a sociedade nos impõe, mas... E você? É apaixonado (a) por você? Diante de uma crítica, o que faz? Revê suas atitudes? Reconhece que é humano? Torna-se arrogante? Coloca-se no fundo do poço? Como suporta o erro das outras pessoas? Para você, é inadmissível isto ocorrer?
A arrogância, por vezes, a auto-estima elevada, não nos permite ver a realidade, quando se vive num mundo imaginário. A auto-observação permite exatamente essa consciência equânime de sentimentos arrebatadores ou turbulentos. A auto-estima, juntamente com o amor próprio e a inteligência emocional são a base para o ser humano. Eles são a cura para todas as dificuldades e os sofrimentos.
Vivemos numa época de muitos desafios e devemos estar mais centrados, cuidadosos conosco e com a sociedade, consciente dos nossos sentimentos, os quais possuem um papel crucial na corrente das decisões pessoais, de vida. Essas decisões exigem intuição, sabedoria emocional acumulada e fidelidade a si. Dirigir emoções a serviço de um objetivo é essencial para mantermo-nos caminhando em busca da automotivação, da auto-estima, favorecendo a mente criativa em busca de soluções para uma vida melhor.
*Maria Inês Felippe é consultora e palestrante, especialista em Criatividade, Inovação e Gestão, e autora do livro 4 C’s para Competir com Criatividade e Inovação, pela Editora Qualitymark -  www.mariainesfelippe.com.br

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