“Existem muitas empresas estrangeiras que estão de olho no Brasil e estão vindo para cá, com capital para investir. O profissional tem que analisar se o grupo é consolidado lá fora, porque, neste caso, as vantagens podem ser muitas. Mas se é uma empresa totalmente nova, que não existe em outro país nem em outro estado brasileiro, o risco será maior que as vantagens”, ressalta.
Avaliando a empresa atual
Além de analisar a empresa nova, fazer uma avaliação da companhia atual também é importante, afinal de contas, ela pode existir há um certo tempo no mercado, mas não significa que esteja consolidada e sem riscos de apresentar prejuízos ou até mesmo de falir, futuramente.
Vanessa explica que essa análise deve considerar, além do tempo de mercado, o seu faturamento e se ela já passou por crises financeiras. “O mais importante é avaliar o faturamento, que deve ser maior que o da nova empresa, e o tempo de mercado”, explica. Para ela, uma empresa só pode ser considerada consolidada, caso já exista há mais de dez anos.
Lado bom e lado ruim
Em relação ao salário, Vanessa considera que, para que a proposta seja realmente vantajosa, a remuneração deve ser entre 30% a 40% maior que a quantia que o funcionário recebe atualmente.
Porém, a mudança também possui suas desvantagens, que vão além do risco de ser uma “furada”. “Em empresas novas, tem uma pressão muito grande dos investidores por resultados, e não há o peso do nome corporativo. Você não é um profissional daquela empresa conhecida, mas de uma que ninguém ouviu falar ainda”, ressalta.
Roberta de Matos Vilas Boas – InfoMoney
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