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Muitas vezes, escolhemos culpar o outro, em vez de assumir as consequências de nossos atos. Aliás, transferimos uma responsabilidade que serve de justificativa para os nossos fracassos. Que erro crasso! Isso não nos traz nenhum bem. Pelo contrário, os erros e enganos vão continuar existindo. E seguimos em frente sem ao menos tentar transformá-los em possíveis acertos.
Preferimos continuar rodando em círculos, escolhemos persistir no caminho das acusações e injustiças. Falta-nos coragem e audácia para deixar de viver uma existência morna e passarmos a enxergar o mundo pelas diversas possibilidades que ele tem. Isso mesmo: atribuir ao próximo um papel que é nosso pode ser cômodo, mas a vida só se muda quando superamos o comodismo e aproveitamos a chance de transformar a perda em ganho.
Portanto, pense bem antes de apontar o dedo para alguém. Enquanto você não reconhecer seus deslizes, continuará no papel de vítima — não dos outros, mas de si mesma. E isso é péssimo. “Vamos lá” tentar virar esse jogo? Aposto que você consegue.
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